terça-feira, 19 de maio de 2015

Narcotráfico no Brasil

É notória a extensão territorial brasileira com proporção continental, fato que dificulta a atuação do monitoramento dos 16000 km de fronteiras e promove o ingresso de entorpecentes ilegalmente ao Brasil. Haja vista que as divisas são com os maiores produtores de drogas do mundo, como Venezuela, Bolívia, Colômbia e inclusive o Uruguai, onde a maconha é legalizada, por exemplo.
Este episódio torna-se negativo a partir do momento em que o tráfico de entorpecentes alimenta o comércio ilegal, sem arrecadar impostos para o Estado. Assim gera-se a indagação: Então a solução viável seria a legalização? Não seria. Pois iria contradizer as medidas de governo adotadas atualmente, como a instalação de UPP’s.
Além disso, as fronteiras de diversas nações europeias e norte-americanas contam com intensa fiscalização e monitoramento, e tendo o Brasil com relações privilegiadas para comércio, se promove o tráfico internacional, que expões negativamente a imagem brasileira, podendo ser utilizado como parâmetro pra desestimular pactos econômicos e financeiros com nações que tragam benefícios. Outro ponto negativo é o aumento de índices de criminalidade nas favelas e subúrbios dos centros urbanos maus desenvolvidos que possuem uma relação intrínseca com o consumo de entorpecentes e o narcotráfico.
Para melhorar este cenário são necessárias medidas longínquas, como o governo remanejar impostos para investir em protecionismo para guerras, uma vez que atualmente o Brasil possui relações internacionais confortáveis, para o investimento de tecnologias e mão de obra em locais de fronteiras. Além da rigorosa fiscalização de quem transita entre nações e dos produtos que adentram ao território, e da continuação do processo de pacificação das favelas com a atuação das UPP’s, investindo em projetos sociais com esporte, cultura e educação, traçando disciplina, conscientização e perspectiva de vida para os habitantes marginalizados.
Desta forma cabe ao governo estabelecer medidas protecionistas ao território além de investir nas populações à margem da sociedade com projetos socioculturais, alimentando uma conscientização ideológica e formando um ufanismo pela pátria.

 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Um pouco da questão hídrica

Presenciei um Simpósio de Engenharia Ambiental na última semana, o qual me fez repensar sobre alguns fatos.
Temas como Sustentabilidade, Recursos Hídricos, Energia Nuclear, Segurança Energética
Bacias Hidrográficas foram abordados.

No Espírito Santo, assim como em outros estados da federação, há um comitê de bacias com representantes que tomam decisões em prol do bem social. Sendo que esses representantes não precisam necessariamente ter conhecimentos específicos sobre meio ambiente, apenas avaliam e votam no que pode ser viável para a população.

A administração deve ser efetuada de acordo com a disponibilidade e quantidade, com a harmonização da demanda.
Os instrumentos de gestão são:

 - Outorga;
- Licenciamento;
- Cobrança.

Sendo que esta última não pode inviabilizar a produção nem a atividade humana, e
abrange o conceito de escassez incentivando ao bom comportamento da população, uma vez que, comumente, frente ao baixo custo da conta mensal de água (e aqui no espírito Santo é apenas o custo de tratamento de água e esgoto) abusa da disponibilidade do recurso sem um pensamento sustentável.

Além disso, a distribuição da água depende da ocupação territorial,  dos hábitos, do desenvolvimento de cada civilização, da economia, da justiça social e está presente até na cultura, (como a água benta). Esses pontos devem ser levados em conta na gestão da água pelo comitê de bacias.

Vale ressaltar a importância das Bacia Hidrográficas e a maneira como ele interliga regiões. armazenando água nos solos, funcionando como 'esponjas' laterais e internas.
                                       
                                 


Na imagem acima, da representação de uma bacia hidrográfica, é possível observar que a  maior porcentagem da água vem das cabeceiras e é distribuída para as regiões adjacentes de menor altitude ao longo do percursos dos rios e dos afluentes. Fato esse devido ao formato de 'pêra de cabeça para baixo' que as bacias possuem,

Sendo assim, é possível observar que a maneira de armazenamento de água não depende apenas de construção de barragens, haja vista a crise hídrica em São Paulo, com o exemplo do Cantareira. Depende muito mais da harmonia e da colaboração de todos que desfrutam e afetam as bacias.

 Outro problema recorrente, é que em muitas regiões do interior no Espírito Santo, tanto na cultura como na economia há a presença da Agricultura Familiar, que abastece o mercado interno com os produtos. Entretanto, a agricultura é responsável por cerca de 70% do consumo de água doce. Assim sendo, por essas regiões se localizarem em regiões de cabeceiras (onde há as nascentes e o escoamento dos rios) ocorre que principalmente nos períodos de escassez falta água também nas regiões próximas e adjacentes (como a Capital do estado), abastecida de verduras e hortaliças pelo interior.

E o que deve ser feito para que a harmonia seja alcançada?

- Recomposição da Mata Ciliar
Recomposição esta que deve ser efetuada em todas extensão dos afluentes, desde as regiões mais íngremes que compõe as bacias, assim, os rios são preservado até os canais de deságue.

- Recomposição das nascentes
O problema deve ser tratado desde a raiz. Assim, para uma eficácia na manutenção das Bacias, as nascentes merecem destaque principal para a preservação.

- Mudanças de hábito
Cada cidadão deve pensar de maneira consciente ao usufruir dos recurso hídricos, tanto na agricultura quanto no consumo doméstico, e inclusive na destinação de resíduos, como de agrotóxicos e fertilizantes, para que não haja contaminação dos lençóis freáticos.

- Plano de segurança hídrica
Os comitês de bacias, aliados à secretaria de meio ambiente e ao governo de cada região devem possuir um plano de segurança hídrica, caso ocorra uma estiagem muito intensa ou por um longo período. (Cabe a construção de cisternas)

A partir do momento que vivemos no planeta, temos de usufruir de maneira consciente das disponibilidades, concluindo que

  A QUESTÃO NÃO É QUEM SÃO OS CULPADOS, MAS QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS.