quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Das coisas que as redes sociais sucumbiu

De férias, andando pela minha cidade, após virar uma esquina, de súbito esbarrei com um amigo que não via há tempo. Amigo o qual estudou desde a infância até a adolescência comigo. Valorizo estes tipos de amizades pois, são a garantia de que sua infância está guardada com carinho em outra memória.
Conversamos brevemente e ele me chamou pra sair. Um encontro qualquer que possibilitasse colocarmos as conversas em dia. O cômico foi como me senti com o convite dele. Estava muito confortável com a conversa na calçada, mas quando fiquei diante do convite tive  aquela sensação que antecede o beijo, tipo um frio na barriga sabe?! Não ocorrera nada demais, mas fiquei muito sem graça. De fato, como diz um colega de curso "poucas coisas são tão fáceis como me deixar sem graça", mas estar diante daqueles olhos verdes amigos que me fitavam esperando uma resposta, me deixou fora do ar por um tempo. E porquê? Porque não me lembro da última vez que me fizeram um convite pessoalmente. Estamos habituados a marcar e combinar coisas por meio das redes sociais, e por vezes o que deveria ser natural, acaba se tornando algo inovador, como aconteceu comigo. O "Vamos sair sexta?" com olho no olho  foi muito mais incrível que convites enviados ao meu telefone celular.
 A vida fora da internet é incrível! explore-a!



Por um mundo com menos redes sociais, que tornam as pessoas menos sociais.


                                                                                      Namastê.