sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dengue, Zika, Chikungunya – por que o Brasil não consegue acabar com o Aedes Aegypti?

Peste bubônica, malária, lepra. Historicamente estas foram doenças transmitidas por vetores que fugiram do controle do homem. O mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e da zika, portou-se da mesma maneira e, no Brasil, trava uma luta há décadas. Em pleno século XXI, os brasileiros ainda tentam combater este vetor que ocasiona , problemas de cunho social, econômico e ambiental.

A transmissão das doenças pelo aedes tornou-se um problema de calamidade pública. A dengue, a febre chikungunya e a zika levam várias pessoas a hospitais, os quais têm mais gastos com estes pacientes. Além disso, há suspeita do zika vírus ser responsável pela microcefalia nos fetos de gestantes. Neste caso, os governos têm de investir em tratamentos e manutenções especiais durante a vida das crianças deficientes. Em contrapartida a ignorância da população para com as vistorias do agentes sanitários assim como descasos com lotes e terrenos baldios mostram que os brasileiros deixam a desejar no que tange colaboração na luta contra o mosquito.

Outro entrave é a dificuldade na erradicação do mosquito. O Brasil mostrou-se ineficaz na lutra contra o inseto, uma vez que ele está presente há décadas no território nacional. A favelização, a falta de saneamento básico assim como o lixo em locais indevidos são as justificativas para tal ineficiência. Regiões íngremes, de difícil acesso e má condições de moradias são lugares apropriados para proliferação do mosquito. O esgoto a céu aberto e entulhos colaboram da mesma maneira. Isto demonstra que as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti enquadra-se claramente como negligenciadas, visto que ocorrem e tem origem em países em desenvolvimento.

Vê-se, portanto, a necessidade de atuação conjunta entre governos e população. Os governos municipais devem criar cooperativas que gerenciem e reciclem o próprio lixo e instalações de saneamento básico, com monitoramento de órgãos estaduais, como a secretaria da saúde. A população têm de estar ciente da importância em receber os agentes sanitários por meio de anúncios televisivos e jornalísticos. A longo prazo, tem de haver investimentos federais e de iniciativas privadas e filantrópicas em pesquisas para doenças negligenciadas, sobretudo em regiões do continente africano - visto que as endemias do Brasil tiveram origem lá. Desta maneira, com população e Estado unidos, o brasileiro está apto a erradicar mais um vetor de modo que este fique apenas na história.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Existe uma linha tênue entre o SIMPLES e o INCRÍVEL





                    

Nada mais incrível como 

um feijão com arroz 
uma camiseta e short
um moletom e meia
um pão com manteiga
um abraço melífluo
um café com leite


                                                           Namastê.

Mudar é preciso


        

Mude,
As roupas
Os móveis
As fragrâncias
As piadas
A rotina
Os objetivos

Mas mantenha o foco e a essência.


                                                                                                        Namastê.

Agricultura no Brasil: da familiar à agroexportação

Desde a colonização do Brasil a presença do plantation foi algo marcante. Inciou-se com a cana de açúcar, passou pelo algodão e prevaleceu até o século XX com o café. Resquícios dessa herança permanecem até hoje com a má distribuição de terras direcionadas à agricultura familiar e à agroexportação, a qual ocasiona problemas no âmbito social e econômico, os quais precisam ser combatidos
Vale salientar que a agricultura familiar e a agro exportação são complementares para uma sociedade próspera. O que abastece o mercado interno é a agricultura familiar, em contrapartida, terras concentradas na posse de latifundiários, faltas de incentivos fiscais, de tecnologia para enfrentar as intempéries climáticas e diversos atravessadores são pontos que desestimulam o pequeno e médio produtor e encarecem os produtos. Prova disso é a inflação anual sobre algum produto, como ocorreu com o abacate e o tomate.
A exportação de commodities, por sua vez, fornece o equilíbrio da balança comercial. Entretanto, a superlotação de celeiros, dificuldade para escoamento de grãos, falta de eficiência logística 
nas rodovias e nos  portos são problemas que a indústria de agroexportação enfrenta, visto que anualmente há quilômetros de filas de caminhões carregados de grãos nos portos de Santos e de Paranaguá.
Vê-se, portanto, a necessidade da atuação de Governos e instituições privadas. Ao Governo Federal compete manter investimentos fiscais em projetos como o PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar) e na CONAB (Compania Nacional de Abastecimento); É válido também conceder subsídios à empresas de adubos e fertilizantes, para beneficiar o pequeno produtor. Os Governos Estaduais têm de dar manutenção às empresas agroexportadoras de maneira intensiva, de modo que ocupe menos extensão de terra distribuindo-a, assim como investir em um sistema de escoamento integrado, com ferrovias de carga que leve as mercadorias até os portos. Desta maneira, é possível conciliar os modelos produtivos e ter uma nação econômica e sadiamente estável.