terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Agricultura no Brasil: da familiar à agroexportação

Desde a colonização do Brasil a presença do plantation foi algo marcante. Inciou-se com a cana de açúcar, passou pelo algodão e prevaleceu até o século XX com o café. Resquícios dessa herança permanecem até hoje com a má distribuição de terras direcionadas à agricultura familiar e à agroexportação, a qual ocasiona problemas no âmbito social e econômico, os quais precisam ser combatidos
Vale salientar que a agricultura familiar e a agro exportação são complementares para uma sociedade próspera. O que abastece o mercado interno é a agricultura familiar, em contrapartida, terras concentradas na posse de latifundiários, faltas de incentivos fiscais, de tecnologia para enfrentar as intempéries climáticas e diversos atravessadores são pontos que desestimulam o pequeno e médio produtor e encarecem os produtos. Prova disso é a inflação anual sobre algum produto, como ocorreu com o abacate e o tomate.
A exportação de commodities, por sua vez, fornece o equilíbrio da balança comercial. Entretanto, a superlotação de celeiros, dificuldade para escoamento de grãos, falta de eficiência logística 
nas rodovias e nos  portos são problemas que a indústria de agroexportação enfrenta, visto que anualmente há quilômetros de filas de caminhões carregados de grãos nos portos de Santos e de Paranaguá.
Vê-se, portanto, a necessidade da atuação de Governos e instituições privadas. Ao Governo Federal compete manter investimentos fiscais em projetos como o PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar) e na CONAB (Compania Nacional de Abastecimento); É válido também conceder subsídios à empresas de adubos e fertilizantes, para beneficiar o pequeno produtor. Os Governos Estaduais têm de dar manutenção às empresas agroexportadoras de maneira intensiva, de modo que ocupe menos extensão de terra distribuindo-a, assim como investir em um sistema de escoamento integrado, com ferrovias de carga que leve as mercadorias até os portos. Desta maneira, é possível conciliar os modelos produtivos e ter uma nação econômica e sadiamente estável.

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