Querido 2016,
Ouvi muitos dizendo mal de você por aí.
Boatos de que foi um ano de crise, e não discordo. Mas lhe agradeço por isto, afinal, mostrou quantas oportunidades podem surgir com ela, bem como ratificou que devemos valorizar as coisas simples.
Além da crise financeira, há quem reclame da crise política que você presenciou importantes episódios. Bom, em você descobrimos o quão ferrados estamos e que nem governo, nem político nos representam, bem como quão alienada a população brasileira está.
Em você, aconteceu aquelas coisas que jamais imaginamos que aconteceria. Vestibulares foram vencidos, presenciamos príncipes do século XXI, que ao invés de cavalo branco e buquê de flores apresentou-se com carro branco e pizza. Houve ainda amizades que se iniciaram com uma máscara de cabeça de cavalo e você ratificou e selecionou quem vale a pena carregar de 2015.
você me mostrou como a saudade pode apertar e escorrer pelos olhos, bem como quão pouco podemos confiar nas pessoas.
meu querido 2016, você foi intenso! Não te julgo, mas lhe agradeço por todas as oportunidades e experiências. As guardarei com carinho.
Com muita saudade e gratidão, muito obrigada!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Homem selvagem, capitalismo primata. Opss
Observo um fato bizarro nos shoppings. Pessoas são fadadas a limitar os finais de semana com distrações em shoppings centers comendo comidas sabor plástico após ficarem horas na fila do Mc Donald's. Não julgo tanto isso, até porque gosto muito do brinde do Mc lanche feliz, mas este programa retroalimenta um ciclo
ir ao shopping -> comprar uma roupa para ir ao shopping -> comer comida sabor plástico -> comprar um calçado para ir ao shopping -> consumir coisas de multinacionais -> ir ao shopping reclamar da crise local vestindo algo de uma multinacional.
Acredito que seria mais divertido passar o dia ao ar livre comendo comida de verdade. Não é nenhum pensamento hipster, mas faz sentido.
E quem sou eu pra julgar isso? Ninguém. por vezes sou escrava de grandes marcas, e ignoro a economia local.
Por vezes deixamos de comprar em pequenas lojas locais (que fazem o capital girar) e investimos em multinacionais que por vezes nem possuem filiais no nosso país.
Namaskar.
ir ao shopping -> comprar uma roupa para ir ao shopping -> comer comida sabor plástico -> comprar um calçado para ir ao shopping -> consumir coisas de multinacionais -> ir ao shopping reclamar da crise local vestindo algo de uma multinacional.
Acredito que seria mais divertido passar o dia ao ar livre comendo comida de verdade. Não é nenhum pensamento hipster, mas faz sentido.
E quem sou eu pra julgar isso? Ninguém. por vezes sou escrava de grandes marcas, e ignoro a economia local.
Por vezes deixamos de comprar em pequenas lojas locais (que fazem o capital girar) e investimos em multinacionais que por vezes nem possuem filiais no nosso país.
Namaskar.
domingo, 4 de dezembro de 2016
Caminhos para o combater o racismo no Brasil
O fardo do homem branco
A questão racial no Brasil é marcante desde a sua colonização. Iniciou-se no nordeste com a exploração de mão de escrava na indústria canavieira, passou pelo Sudeste com a escravidão na mineração e produção cafeeira e permanece no país por meio do racismo. Isto implica em problemas de cunho cultural, social, econômico e de segurança pública, os quais precisam ser combatidos.
Um dos problemas é a intolerância cultural. Religiões como a Umbanda e a macumba, por exemplo, são vistas de maneira pejorativa. Além disso, o sincretismo religioso como o fato de Iemanjá ser modificada em Nossa Senhora D'ajuda ratifica quão intolerante à sociedade foi bem como permanece sendo, visto que brinquedos como bonecas de cor negra não têm a mesma demanda e oferta no mercado que as de cor branca. Isto mostra que "O fardo do homem branco" imposto no final do século XIX para justificar o imperialismo europeu sobre África ultrapassou continentes permanecendo até o século XXI.
Outro ponto a ser avaliado é a dicotomia social. Na zona sul do Rio de Janeiro, por exemplo, a favela do Canta Galo - com maioria da população negra - é marginalizada frente à população de Ipanema. Esta dicotomia é evidente em regiões em cidade com histórico de escravidão, como Ouro Preto - MG, Vitoria - ES e Salvador - BA. Gera-se violência e o número de assassinatos por Policiais Militares ser de de maioria negra e pobre é compreendido. Cabe pontuar ainda que o contingente populacional de pessoas negras em grandes cargos bem como nas universidades é ínfimo apesar de o Brasil ser o maior país com população negra fora do continente africano.
Vê-se, portanto, a atuação de governos e escolas. Às escolas compete o dever de orientar e instruir, desde a educação básica acerca da diversidade religiosa e cultural bem como da importância de elementos africanos para composição da identidade nacional, por meio de gincanas e intercâmbios com escolas na África. Governos municipais devem promover tarde recreativas com atrações nacionais como modo de reunir periferia e centro. A polícia militar tem de criar um comitê com reuniões semanais para propor medidas de modo a reduzir ou número de assassinatos bem como o Governo Federal deve ampliar as políticas afirmativas em concursos públicos até equilibrar o continente populacional de negros em grandes cargos. Deste modo, com uma boa gestão pública, é possível minimizar o peso do fardo do homem branco sobre a população negra.
sábado, 3 de dezembro de 2016
Dezembro: Aberta a temporada da caça
Todo início de dezembro vem acompanhado de inúmeras reflexões sobre a desenvoltura do ano (que sempre "passou tão rápido") bem como de anseios por festas de fim de ano. Mas não só. Dezembro também é o início da temporada da caça.
Digo isso pois é dezembro chegar com as férias, com tempo ocioso, com verão e fotos de biquíni que o número de contatos cresce quase que exponencialmente. Pessoas que sumiram durante todo ano mandam um "Oi sumida". Ex's mandam "saudades"ou "nós dávamos tão certo". Interessados mandam mensagens continuamente.
Tudo isto de maneira desesperada. Tanto quanto (ou até mais) as pessoas que sobrevivem da temporada da caça.
E como a caça aos animais durante as temporadas, isto sempre rende boas histórias. Aproveite a sua temporada de caça sendo autor consciente da sua história e lembrando que o ano não se limita apenas ao verão e às férias.
Namaskar.
Digo isso pois é dezembro chegar com as férias, com tempo ocioso, com verão e fotos de biquíni que o número de contatos cresce quase que exponencialmente. Pessoas que sumiram durante todo ano mandam um "Oi sumida". Ex's mandam "saudades"ou "nós dávamos tão certo". Interessados mandam mensagens continuamente.
Tudo isto de maneira desesperada. Tanto quanto (ou até mais) as pessoas que sobrevivem da temporada da caça.
E como a caça aos animais durante as temporadas, isto sempre rende boas histórias. Aproveite a sua temporada de caça sendo autor consciente da sua história e lembrando que o ano não se limita apenas ao verão e às férias.
Namaskar.
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