segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Equin(ó)cio

O dia e a noite
Igualmente iluminados
Mas nunca subordinados
Somos nós, lado a lado.

De equino, só a cabeça
Mas no ócio, nunca me deixa;
E ao te virar do avesso
Pelos nudes de alma, te apeteço.

No nosso equinócio sem ócio,
és bem dócil e vens sem jeito
manténs o respeito, assim te aceito
e sem delongas, me deito.

Na memória mais que um esquema
Mais que a algema, mais que um dilema
Mais que um teorema: um poema,
Pois você por si só, já é muita poesia.


                                                                 Milli, B.C.

Nenhum comentário:

Postar um comentário