Os vários
tramites que ocorrem no STF são muito questionáveis. Um dos mais recentes, a
definição de família reconhecida pelo Estatuto da Família como sendo a união entre
homem e mulher, é um conceito engessado e retrógrado.
O que dizer
para o garoto que perdeu os pais em acidentes naturais? O que dizer para os
alunos nos dias dos pais e das mães quando estes não o possuem? Como receber
avós e tios nas escolas em reuniões? Como tratar os homossexuais? Como classifica-los? Tal definição marginaliza
o povo brasileiro já marcado por disparidades sociais e suas consequentes tragédias.
Além disso,
é fundamental eliminar a influência da bancada evangélica no congresso, uma vez
que constituem mais de 85% dos deputados federais. Tudo
bem que essa influência religiosa é até justificável na cultura, mas é contraditória
na politica, uma vez que o Brasil é laico.
Desta
maneira, tem de haver uma definição mais flexível e contundente, pois, não há
credibilidade numa constituição que condena o aborto advindo do estupro e diz
que a mãe solteira e seu filho não constituem uma família.
Milli, B. C.
amiga de homossexuais e de órfãos.
Namaskar.
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