É bem verdade que para uns, mais que para outros, a curiosidade do que há além da vida terrena é enorme. Isto incita pulos. A necessidade diante do perigo, também.
Os piores motivos, em contrapartida, são os que vêm de dentro, da própria mente, influenciados pelo meio externo. Contribui para isso a insegurança; a pressão; a falta de confiança. A necessidade de alguém que não está disponível; a espera de uma única mensagem em meio a dezenas; o peso na consciência; o medo; os soluços e lágrimas contidos; a angústia. Quando tudo isso ganha volume e soma-se, ocorre o que todo ser já pensou algum dia. Aí você se depara no parapeito da janela observando a altura e imagina quão tênue é a linha da vida. Como os problemas, as angústias, a insegurança, a responsabilidade, a dor da falta, o medo, podem se esvairir em segundos. Pensa em calcular os impactos de uma possível queda proposital e hesita ao imaginar que os estragos podem não ser tão satisfatórios, ocasionando seqüelas e problemas ainda maiores. Em contrapartida, agradece por toda fé que possui, a qual limita atitudes periculosas.
Desejo mais grades nesse mundo desordenado e impulsivo.
Namastê.
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