Poema
Com a descoberta do Novo Mundo
a exploração do indígena ia afundo.
Por facas e espelhos foram trocados,
Assim, retaliados, índios foram disseminados.
Vários foram mortos pela Eugenia
Enquanto isso, a dor moral pungia.
Dominou, inferiorizou, dizimou raças.
E hoje nada disso é lembrado no dia de ação de graças.
Com ufanismo, o Nazismo
o etnocentrismo pregou.
As vítimas foram os Judeus,
Mas não somos todos filhos do mesmo Deus!?
Esse mesmo Deus único que
Não permitia outras crenças.
No horizonte do Atlântico, lembranças...
Exú, Oxalá, Ogun, Obá, Iemanjá, Iansã.
O racismo de origem
além do navio negreiro
Trazido no tumbeiro
Hoje mostra a força do guerreiro.
Tantos brasileiros, esses são os guerreiros, que
sobrevivem à discriminação, baculejo e camburão.
Pelos 'homi' classificados: "É tudo baderneiro".
Por serem irmãos, unem-se, pela força da comunhão.
Milli, C. B.
"Navios negreiros não cruzam mais o oceano,
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura do capital
Materialismo, acúmulo e o pensamento individual."
Escala Latina - Forfun
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