É notório que o regime de chuvas no Brasil é ínfimo no inverno em relação ao verão, devido às características do clima tropical, fato que pressiona a administração do recurso hídrico para que não falte no período de estiagem. Aliado a isso está a diferença na distribuição de pessoas e de água. A maior quantidade de água do Brasil localiza-se no norte, em contrapartida, o maior contingente populacional encontra-se na região sul. Há também a necessidade da água para a agricultura, a qual move a economia em um país que destaca-se pelo potencial agroexportador, além de ser a principal matriz energética.
Visando a necessidade da disponibilidade de água além da agricultura e da demanda que indústrias e residências consomem, observa-se a necessidade hídrica para produção de energia. Com a falta de água e com os danos que represas provocam no meio em que são inseridas, torna-se viável o investimento em energias renováveis, tais como em fontes eólicas no litoral, nuclear em relevos acidentados e no biogás no interior.
Desta maneira, compete ao Governo Federal repassar subsídios para que os municípios com criação de rebanhos invistam em estufas e usinas, com a transformação da matéria orgânica em biogás e esse, em energia. É viável também a implantação de hélices ligadas a geradores, com o mesmo sistema de subsídios federais, em regiões litorâneas, como as inseridas no maranhão. Assim, é possível mesclar matrizes energéticas e usufruir dos recursos de cada região brasileira dentro de padrões sustentáveis.

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