A formação do Brasil contou com a influência de vários povos e civilizações. Europeus, ameríndios, africanos e imigrantes de todos os continentes compuseram uma sociedade multifacetada. Atualmente, apesar da globalização e da diversidade - visto que São Paulo pode ser considerada uma cidade cosmopolita-, a diversidade cultural no território nacional ainda ocasiona problemas de cunho social e econômico.
No âmbito cultural a diversidade cria uma "xenofobia regional". Esta ocorre com críticas e arquétipos atribuídos à nordestinos, sulistas, moradores do Acre e até mesmo dentro da mesma região e entre estados. Os limites geográficos também originam uma rivalidade alimentada por um sentimento de pertencer a um lugar ou a uma cultura específica. Esta rivalidade acentua-se, por exemplo, em períodos de votação eleitoral, campeonatos de futebol e definição de distribuição de royalties.
No Brasil, além disso, pela população são pagas caras passagens para Miami; reveillon nas ilhas de Tonga e Samoa; safáris pela África; e por vezes o territória nacional é desconhecido. Isto enfraquece a economia, uma vez que, esta mesma população que paga por passagens estrangeiras sequer conhece bem o litoral brasileiro, as ilhas de Fernando de Noronha e Trindade e nem desbrava a caatinga e o sertão nordestino, e deixa de investir no território nacional.
Vê-se, portanto, a necessidade de aprimoramento em setores governamentais e sociais. Ao governo federal compete aprimorar aeroportos e oferecer voos inter regionais no Brasil, oferecendo uma gama de ofertas para visitar o território nacional. Além disso, instituições como o SENAI e SENAC têm de ser aprimoradas com cursos voltados para o turismo. São válidos também incentivos fiscais à população para investir no ramo de hotelaria e do agroturismo privado. Desta maneira, com o conhecimento das regiões brasileiras por parte da população, há conhecimento da nacionalidade e é formado um ufanismo pela pátria com autorreconhecimento dos brasileiros como uma só nação.