terça-feira, 8 de setembro de 2015

Má gestão nos recursos hídricos

O problema pela falta de recursos hídricos é tema recorrente no Brasil. Grandes autores da literatura nacional como Rachel de Queiróz, Euclides da Cunha e Graciliano Ramos retrataram o tema no século passado. Entretanto, o problema se agrava ao vivenciar o tema em pleno século XXI e não apenas na região nordeste do país. A falta d'água em todas as regiões apresenta problemas nos setores econômicos, sociais e ambientais, os quais precisam ser contornados.

Apesar de o Brasil destacar-se pelo potencial hídrico, há uma grande diferença quando se compara regiões. A maior concentração hídrica nacional encontra-se na Região Norte, em contrapartida, o maior contingente populacional, econômico e industrial, na Região Sudeste. Além desse problema, é notório que a escassez hídrica é fruto do novo modelo de consumo exagerado, com cidadãos que gastam grandes quantidade de água nos domicílios, no transporte - como nos encanamentos - assim como poluem cursos fluviais.

Tudo isso afeta na economia. Provoca aumento na luz, uma vez que a maior porcentagem da matriz energética é oriunda de hidrelétricas; nos alimentos, pois a agricultura é responsável por mais da metade de toda água doce consumida; e nas exportações, visto que o Brasil destaca-se pela exportação de commodities.

Desta maneira, seria viável por parte das indústrias do setor privado a instalação de sistemas de decantação para reaproveitamento da água. A ANA (Agência Nacional das Águas), competiria a fiscalização mais rigorosa dos recursos fluviais assim como dos reservatórios de hidrelétricas e sistemas de abastecimento. O Governo Federal deveria investir em propagandas televisivas em horário nobre, para conscientização da população com exemplos cotidianos de como economizar água e subsidiar produtores de commodities. Assim, com uma boa gestão pública e com cidadãos coesos é possível manter "O 15" de Rachel de Queiroz existente apenas no século XX.

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