quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O novo código florestal (O outro lado)

A peculiaridade dos domínios morfoclimáticos brasileiros é reconhecida internacionalmente. Entretanto, com a aprovação do Novo Código Florestal, esta pode ser uma característica ameaçada de extinção. Com ao novo documento, pode ocorrer mudanças na fauna, na flora, e na segurança civil e energética.

A falta de delimitação de produções em APP's (Áreas de Preservação Permanente), assim como da pecuária em topos de morros é algo preocupante. Estas medidas podem ocasionar a extinção de espécies, uma vez que áreas que deveriam ser preservadas facilmente podem ser utilizadas para outras atividades, necessitando da retirada do ecossistema local. Além disso, a utilização da pecuária em topos de morros impacta o solo, além da falta da vegetação propiciar a erosão e como consequência assoreamento ao longo do leito dos rios.

Por outro lado, a impunidade pelo desmatamento e a falta de delimitação para matas ciliares são pontos marcantes no Novo Código. Desta maneira, a extinção da vegetação, tanto para produção de monocultura, de pecuária, ou de qualquer outra atividade pode ocasionar alterações no ecossistemas e até mudanças nos climas locais e globais, dependendo do procedimento aplicado.

Espera-se, assim, a ação conjunta dos cidadãos para a manutenção ambiental. Seria viável a educação e conscientização nas escolas -com gincanas interdisciplinares- da necessidade da preservação espontânea do meio ambiente para o bem social, mesmo que não haja a imposição de leis federais. ONG's e o  Direito Ambiental brasileiro deveriam agir de maneira conjunta para propor emendas no Novo Código que delimitem limites para matas de galerias, utilização de APP's e modelos de agropecuária. Assim, com cidadão engajados e conscientes é possível dar manutenção a diversidade dos domínios morfoclimáticos do Brasil.

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