quarta-feira, 22 de julho de 2015

Do 8 ao 80



Da capital do mundo,
calçando trinta e nove, nada que não aprove.
Mãos também pequenas,
permitindo o encaixe em todas as cenas.

Um olhar preguiçoso,
não só pela malandragem;
mesmo assim, uma bela embalagem.
Quem me dera permitida fosse uma clonagem.

Sorrisos sinceros, retorno à infância.
Gargalhadas espontâneas, sempre dei relevância.
No início, lágrimas caladas, pela insegurança.
Permanecem na liderança, agora, pela distância.

O beijo úmido, casto e lúbrico.
Os carinhos, gentis e  voluptuosos.
O toque que acalenta,
indo do oito ao oitenta.


                                                                                                Au revoir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário